Cara Profª Luísa Orvalho
Obtive a classificação de 20, porque consegui ultrapassar as minhas dúvidas sobre se seria capaz de realizar este Mestrado e também as minhas dúvidas se este mestrado teria alguma utilidade na minha vida profissional.
A minha disponibilidade física e mental estava um pouco debilitada, pois a minha ocupação profissional, na qual a função de professora e de coordenadora do 1º Ciclo, preenchem grande parte do meu tempo.
Por outro lado, o meu papel de mãe de dois “pequenotes”, um de dois anos e o mais velho de seis anos que iniciou este ano a vida escolar, absorve um tempo que não é negociável. Mas, com organização e persistência ultrapassam-se as dificuldades.
Ao longo deste tempo pude reflectir sobre o meu trabalho como professora e aperceber-me que algumas competências desenvolvidas nas minhas aulas teriam que ser melhoradas. Consegui estar mais aberta às dificuldades dos meus alunos, incutir-lhes o dever de responsabilidade nas tarefas que lhes eram propostas e lembrar sempre que devem realiza-las com alegria e o prazer.
Acrescento a esta carta:
Esta unidade curricular, apesar de algumas reticências iniciais, foi importante para a percepção de uma outra visão da educação, para além do nosso mundo musical. Contribuiu para abrir horizontes para outras temáticas e problemáticas a nível do ensino.
Em conclusão: ser um professor é fazer aprender alguma coisa a alguém e fazer com que todos aprendam. Ter equidade para que todos aprendam até ao máximo.
O que é aprender? É desenvolver, mudar. É um crescimento em espiral.
Um bem-haja à Professora Luísa Orvalho!
Ilda Moreira
26 de Fevereiro de 2011
